Ontem eu bebi minha tempestade.
Ela que corria solta pelas ruas
buscando os espectros da danação.
Bebi o destino e o tranquei na minha
garganta tosca. Selei o furacão com Cecília,
Clarice, e os poetas bêbados das ruas de olinda.
Engoli a balada que toquei no violão;
aprisionei a música dentro de mim.
Chorei o desejo dos perdidos da noite:"ressucita-me."
Ressucitado fui, por todo sangue que engoli.
Acordei, e ainda tenho tudo dentro de mim.
Saudei as virtudes, brindei às tempestades,
E eles apenas entenderam.
domingo, 5 de agosto de 2007
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14 comentários:
o que te ressucitou foi a digestão supimpa que o senhor deve ter tido ;]~
gostei ^^
Eu tinha escrito baboseiras aqui.
Mas as apaguei.
Apreciem a poesia
haeiuheaiheaiuaehhae ;D valeu, brenoca ;D
valeu marcos. ^^
Fazia séculos que eu não esrevi uma poesia.
Receito o remédio pra falta de inspiração poética: dus garrafas de vinho bebidas no gargalo! lol
glup glup
lol
fazia séculos que eu não lia uma poesia sua.
Depois da tempestade vem a calmaria...
E ainda bem que não veio a ressaca!
graças à bondosa barata-mãe que foi na farmácia logo cedo comprar sonrisal e engov pra mim. hahahaha =P
Diria assaz Boemio...hheheh... moinho de versos movido a vinho..em noites de boemia...quem sabe um dia tudo q tu digas seja...
hehehe...
lol
"e eles apenas entenderam". É o que muita gente precisa aprender a fazer. Muito bom! Típico de você!
;*~
brigado, cau ;D ;**
Desdisse o doido e doído desejo dos perdidos do dia...
Porque eu tive vontade de escrever isso? =DDD (para o sorriso de D's maiúsculos ganhar outro sentido!)
Eu apenas vou entender =)
Tô com tio Breno e não abro!
"Naanu"
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