terça-feira, 29 de julho de 2008

Voltei, hellsífilis.

Não foi a saudade, mas o trabalho, que me trouxe pelo braço. Senti falta de postar, é fato. Porém, mais uma onda de tempo vazio. Não pense que, como em tempos de pouca vivência irrefletida e fartura intelectual, estas linhas possam acabar como uma filosofia de vida bonitinha e aplaudível. 10 dias longe desse lugar quente. 10 dias de... Com certeza, alguns dos meus melhores dias de minha longa vida. Gostaria, durante esse post, de usar o termo egoísmo. Talvez não queria falar do mundo, ou meus acessos de exibicionismo diminuiram. Nossa, isso bem que poderia ser uma confissão, não é? Ou será que não passa de uma brincadeira para os que realmente acreditam? Uma cilada semântica, um contexto que levaria alguns a aceitar sem questionar o que aí está. Então, confissão minha ou dos que crêem? Esse joguinho não importa tanto agora, embora provoque longas e mórbidas risadas.
Conheci um cara durante a viagem. E não, não vou ficar falando da minha experiencia maravilhosa com Flor. Vou falar só de um cara de quem eu já tinha ouvido falar. O tal do Fritz. Vira e mexe o tempo doido e eu sempre caio no poço da consciência. Sinto que preciso resgatar algo de lá. E isso não tem necessariamente a ver com o mundo, por isso, eu, eu e mais eu. Só isso importa aqui nessas linhas. Como está no post do meu amigo Arthur, -by the way, parabéns pela coragem ou pela falta de tempo para construir um blog!-, às vezes eu sinto falta da consciência como algo encarado com certa seriedade teórica. E, também, assim como o Fritz diz, que se foda. Bom, é isso. hora de estudar os moços que gostavam da consciência. Quanto a Fritz, foi um encontro super interessante, seu facínora. Volto ao seu livro/lata de lixo assim que puder.
Necessidade de artifícios conclusivos. Só por causa disso,




fui.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Preguiça

E, novamente, apaguei as 7 linhas digitadas e [não] postei. =P

^^'

Opa. Estou alterando o post! =P
Só quero acrescentar que nesses mares de objetividade tenho sentido falta de Qüen e dos delírios yang. =p Porém, vamos aproveitar.

O fluxo.

Bandeira:

A Realidade e a Imagem


O arranha-céu sobe no ar puro lavado pela chuva
E desce refletido na poça de lama do pátio.
Entre a realidade e a imagem, no chão seco que as separa,
Quatro pombas passeiam.


Belo Belo - Manuel Bandeira.


AAAHH!, o melhor:


Namorados.


O rapaz chegou-se para junto da moça e disse:
- Antônia, anda não me acostumei com seu corpo, com sua cara.

A moça olhou de lado e esperou.

- Você não sabe quando a gente é criança e de repente vê uma lagarta listrada?

A moça se lembrava: - a gente fica olhando....
A meninice brincou de novo nos olhos dela.

O rapaz prosseguiu com muita doçura:

-Antônia, você parece uma lagarta listrada.

A moça arregalou os olhos, fez exclamações.

O rapaz concluiu:
- Antônia, você é engraçada! Você parece louca.


Libertinagem -Manuel Bandeira.