Queria cantar às ruas de Praga;
quero o gelo na ponta do meu nariz.
Necessito de um frio tão profundo
que me faça parar de sentir
minhas mãos e dedos no toque suave das melodias;
no violão incerto. Minha garganta...
Minha voz dilacerada, meu canto em silêncio.
Meus cabelos ao vento, minha carne: minha maldita existência.
Preciso de algo assim como a morte;
ausente, por mais que em mim permaneça.
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Ao telefone
Pois pode tocar à vontade,
seu músico inconveniente.
Ontem a noite foi de farra.
O sol nasceu ardente.
Pode gritar à vontade, pois
eu não me saio da cama
para te atender.
=P hehe
terça-feira, 7 de agosto de 2007
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9 comentários:
nice ;)
é dor. =P
('nice' foi pelos poemas. =P )
Às vezes é preciso quase morrer de frio para valorizar as noites quentes de verão.....
"Naanu"
Eu telefono
Pois pode miar à vontade,
seu gato inconveniente.
O sol nasceu tépido
E a noite não foi diferente
Seja estrindente à vontade,
pois eu não me saio da cama
para te socorrer.
Tenho um senhor bonito
que você nunca vai ter
e braços marrons envolvidos
só para me aquecer
E na nossa cama bonita
o sol nasce
todas as manhãs
sorridente.
Bravo, mow ;D adorei ^^
1. Aprendi que não é bom cultuar a dor. Ela pode gostar e ficar por perto. Não dou mais atenção nem a registro em papel nenhum, assim ela uma dia se vai. Porém, sei, sei, que é dela que saem as mais belas palavras, as que mais tocam... e vc faz isso como poucos.
2. As vezes acontece comigo. oO'
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