O meu amor não grita,
ou ferve, ou corre, ou desafina.
Ele é pedra que da gravidade
se utiliza para inerte repousar.
Meu amor não morre, não resolve.
Esconde-se no não-ato das coisas naturais.
Não tenho fome ou sede:
amo com o desejo de desaparecer.
No profundo rio da vida, meu amor
não bóia ou voa como minhas imagens.
Penetrando o invisível, afunda-se
na possibilidade de inexistir.
Eu sou verso triste, sem rima
ou encanto; dos olhos fundos
de esperar um mundo que não há.
E meu coração, então, como melodia
inaudível, silencia; cessa. Afoga
como num crepúsculo nas lágrimas
intestinas desse imenso mar....
sábado, 5 de abril de 2008
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9 comentários:
que lindo [...]
=~~
^^'
"...dos olhos fundos de esperar um mundo que não há!..."
perfeito?!!!!! ;)
muito bom rapha...!!
;)
que amor é esse?
:*
boa pergunta! =P
riririrárárá
Só o q dá pra dizer eh q meu amor é infinito, poucas vezes exaltado muitas rejeitado, meu amor é errado, mas às vezes ele acerta...
e a vida me deu vc!
te amo
xeru ;)
Naanu
te amo tbm. =)
;*
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