domingo, 25 de maio de 2008

Domingo

Tormento do ideal

Conheci a beleza que não morre
e fiquei triste. Como quem dá serra
mais alta que haja, olhando aos pés a terra
e o mar, vê tudo, a matar nau ou torre,

Minguar, fundir-se, sob a luz que jorre;
assim eu vi o mundo e o que ele encerra.
Perder a cor, bem como a nuvem que erra
ao por do sol e sobre o mar discorre.

Pedindo à forma, em vão, a idéia pura,
tropeço, em sombras, na matéria dura,
e encontro a imperfeição de quanto existe.

Recebi o batismo dos poetas,
e assentando entre as formas incompletas,
para sempre fiquei pálido e triste.


By Antero de Quental.

Boa poesia. ^^' Eu sei que não tô escrevendo nada. Pra quem gosta das minhas bobagens filosóficas, perdão. Tô com um certo bloqueio. =p Também, custa nada viver um pouco mais e refletir um pouco menos. Bom domingo!

3 comentários:

Anônimo disse...

Não vale, não vale!

asadebaratatorta disse...

Hheiauhaeuhaeiuhuiaehua =P
As pessoas tbm aparentam não ter muito tempo pra ler esses dias. =P enfim ^^'

Unknown disse...

=*******