sábado, 24 de janeiro de 2015

É janeiro sem chuvas. Aos passos sobe a poeira das vidas deturpadas: não corre o Rio pelas casas no balé da renovação. Emoções sedimentares na sarjeta, no varrer dos terreiros, lutam contra o tempo, à espera da água purificadora. Ela não vem. Tudo resta, resiste, insiste sem razão.

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