sexta-feira, 25 de julho de 2014

O Porto seguro

Era noite. As luzes da cidade, naturalizadas pelos transeuntes, eram como pequenos faróis para a imensidão do mar revolto. Referências, brilhos de motivação iluminando os sonhos dos navegantes, distantes, em constante batalha com a escuridão que inunda os olhos e assola os corações dos vivos. Pessoas, caminhando pelas calçadas, não poderiam saber o que representam os refletores, os postes, as varandas: estão perto demais para reconhecer sua importância.
Caminhamos todos os dias por essas calçadas, sem notar. Sem reverenciar as luzes e o seu valor, que nos fazem enxergar as cores do mundo, apreciar a arte da vida. E até que nossa luz interior se apague, viveremos sem noção do que são essas luzes, sempre presentes, a nos oferecer o vislumbre do possível.

4 comentários:

Unknown disse...

Só li metade kkkk Muito bom Rapha! Continue mesmo a escrever que teus contos são ótimos. Apoio a ideia de tu escrever um livro heauh abraço! <3

asadebaratatorta disse...

qdo eu tiver continhos e poemas suficientes, quem sabe =)

Unknown disse...

Me manda que edito na boa. Faço até capa ehuaeheah abraço e melhoras pra gripe bro!

Marina Moura disse...

Mundo bom, Rapha. De verdade!