As flores secas no pequeno jardim da varanda. O vento lutando para arrancá-las. Porções de areia ao chão, por entre os vasos de terra árida. Maresia nas janelas de vidro esverdeado. Para onde foi aquele que não dava rosas, e sim sementes?
O apartamento está morto. Não encontro pistas em parede alguma. Tudo branco, sem rabiscos, sem pinturas, sem história. Da varanda, avisto a piscina. Pequeno aquário para as crianças. Acima, o sol se põe. Já é tarde. É tarde demais. Deve ter ido embora. Este lugar não pareceu conveniente.É muito mais fácil receber do que cultivar.
***
segunda-feira, 8 de março de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
não me lembro de já ter te visto escrevendo por aqui na primeira pessoa..
eu sempre escrevo na primeira pessoa ^^ hehehe
Que meu esquema de narrativa segue a lógica da primeira pessoa, por mais uqe possa buscar certa "objetividade". são sempre sensações, percepções, visões.
Não gosto da visão do narrador superior, que controla as coisas e sabe mais que seus personagens (pq, tecnicamente, os inventou). hehehe
=*
Postar um comentário