Homo
Nenhum de vós certo me conhece
Astros do Espaço, ramos do arvoredo,
Nenhum adivinhou o meu segredo,
Nenhum interpretou a minha prece...
Ninguém sabe quem sou... e mais, parece
Que há dez mil anos já, neste segredo,
Me vê passar o mar, vê-me o rochedo
E me contempla a aurora que alvorece...
sou um parto da Terra monstruoso;
Do húmus primitivo e tenebroso;
Geração casual, sem pai nem mãe...
Misto infeliz de trevas e de brilho,
Sou talvez Satanás; talvez um filho
Bastardo de Jeová; talvez ninguém!
Antero de Quental.
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
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3 comentários:
=/
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Poema interessante ^^'
Não =/
Pelo menos pra mim é uma cara mais de pânico, linda. heiuahaheiuaehiaeh
=**********
Amo você
hehehehehe... não foi uma cara de panico! foi meio q uma tentativa de cara de dúvida! =P
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