sexta-feira, 13 de março de 2009

O intelectual maldito, que não constrói a partir de si coisa alguma, busca no seio da sociedade (e seja ela qual for) a negação de qualquer coisa que lhe seja contrária, tornando-se nada mais que uma peça egocêntrica de um sistema muito maior.
=)

quarta-feira, 4 de março de 2009

Danado! Ultimamente, não queria dar tempo pra essas coisas. Sabe como é. Monografia. Aquela coisa centrada, definida. Um estudo, enfim. Talvez eu não consiga controlar mto bem o fluxo de pensamentos que me ocorrem mesmo. Sei que reajo a alguns estímulos. Ultimamente, tenho pensado um pouco numa socio-antropologia política do silêncio. O caso do Brasil. De alguma forma, lá distante, sobre uma possível omissão dos intelectuais. Ego? Segundo Dôra, sim. Descontextualização/desconhecimento do mundo em que se vive? Quem sabe uma boa pista para a valorização dos doutoramentos fora do país, em áreas supostamente bem resolvidas em determinados aspectos. Áreas mais centradas numa certa universalidade. Esta certa universalidade não, mas, talvez houvesse outra universalidade que devêsse ser mais respeitada. Uma da qual alguns universalistas pós coloniais podem esquecer freqüentemente... o humano.

terça-feira, 3 de março de 2009

Dôra é realmente uma pessoa muito interessante. A garota, a que caiu do cfch. 20 anos, fazia história. Falar sobre a vida da que morreu. Muito corajosa essa Dôra. De perguntar mesmo se os excluídos existem. De enfrentar. De ir de econtro ao silêncio e lhe oferecer um grito estridente. Não tem nada de belo. Mas, se somos honestos, não podemos dizer que não seja humano.