“A ação não pode
mover-se no irreal. Uma mente nasce para especular ou
para sonhar, admito, deve permanecer fora da realidade,
deve deformar ou transformar o real, talvez até criá-lo –
como criamos figuras de homens e animais que nossa
imaginação recorta das nuvens que passam. Mas um
intelecto que dobra o ato a ser atuado e a reação que se
segue, sentindo seu objeto enquanto capta sua impressão
de movimento a cada instante, é um intelecto que toca
algo do absoluto”
Bergson, página onze de "A evolução Criadora"
Diálogo com pragmatistas? anti-Kantismo?
=P
domingo, 23 de novembro de 2008
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
domingo, 9 de novembro de 2008
Cotidiano - ?
Hoje aconteceram algumas coisas engraçadas. Eu tava tentando estudar desde dez e meia da manhã, mas estavam comemorando o aniversário do meu tio aqui, e a pirralhada estava toda presente. Barulho de menina gritando, de garrafas pet sendo batidas contra a parede; as músicas bregas e suas letras maravilhosas. O cheiro ruim de carne no ar...
Sim, ou meljor, não. Eu não estava me divertindo.
Porém, por alguma razão mística, apareci no quintal de casa. O que vi? Meu primo de 6 anos, Danilo, jogando pedras num gato que estava em cima da cisterna, do lado de cá do muro. Quando ele preparava a terceira pedra, me aproximei e disse em tom questionhador:
- Danilo, por que você está jogando pedra no gato? - no mesmo instante, ele largou a pedra no chaõ e ficou pensativo. O gato terminou de fugir. Eu insisti, enquanto ele virava os olhinhos pra dentro de si: - por que?
E ele respondeu: - é por que ele pulou. Ele pulou pra cá!
E eu: - Sim, e o que é que tem ele pular pra cá?
E ele: - ele veio pra cá fazer cocô...
Eu: - e o que é que tem ele fazer cocô na terra?
Ele: - por que eu vou pisar no cocô sem ver...
Eu: - certo. mas se você pisa no cocô sem ver, a culpa é do gato?
(silêncio)
Eu: - se o gato faz cocô na areia, você não presta atenção onde pisa e pisa no cocô do gato, quem é o besta da história? - Ele, com cara de contrangido, e era visível na face dele, tentava me dizer algo.
Eu: - você... você é o besta da história! - e ele, depois de alguns segundos, ainda olhando pra dentro de si, repetiu:
- eu sou o besta. E então, fez uma cara esquisita e saiu correndo.
=P
Interessante...
Sim, ou meljor, não. Eu não estava me divertindo.
Porém, por alguma razão mística, apareci no quintal de casa. O que vi? Meu primo de 6 anos, Danilo, jogando pedras num gato que estava em cima da cisterna, do lado de cá do muro. Quando ele preparava a terceira pedra, me aproximei e disse em tom questionhador:
- Danilo, por que você está jogando pedra no gato? - no mesmo instante, ele largou a pedra no chaõ e ficou pensativo. O gato terminou de fugir. Eu insisti, enquanto ele virava os olhinhos pra dentro de si: - por que?
E ele respondeu: - é por que ele pulou. Ele pulou pra cá!
E eu: - Sim, e o que é que tem ele pular pra cá?
E ele: - ele veio pra cá fazer cocô...
Eu: - e o que é que tem ele fazer cocô na terra?
Ele: - por que eu vou pisar no cocô sem ver...
Eu: - certo. mas se você pisa no cocô sem ver, a culpa é do gato?
(silêncio)
Eu: - se o gato faz cocô na areia, você não presta atenção onde pisa e pisa no cocô do gato, quem é o besta da história? - Ele, com cara de contrangido, e era visível na face dele, tentava me dizer algo.
Eu: - você... você é o besta da história! - e ele, depois de alguns segundos, ainda olhando pra dentro de si, repetiu:
- eu sou o besta. E então, fez uma cara esquisita e saiu correndo.
=P
Interessante...
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