Tosco e poeta, cega-me a luz do dia:
brindam cálidos olhos à noite de agonia.
Dorme clara a poesia, esguia,
por entre os raios a calmaria.
Cega-me a gente reticente,
por amor à aguardente,
sem juízo, sem sorriso,
sem qualquer cristão que aguente!
De teus rios, de tuas fontes,
nem te peço: tomo e bebo:
minha sede é meu ensejo:
minha fome pede o quente.
Em clemência, em pudor,
Eis de, valsante, se pôr,
vertendo o meu olhar
de tudo que eu sabia.
Não sei mais.
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Assinar:
Postagens (Atom)