A chuva.
Brilhante,
massa d'água que corre como cachoeira.
Bem-vinda seja, apesar da desgraça,
da morte e do caos que ousam atribuir a ti.
Dança pujante, no fervor das pedras mortas:
dá cor translúcida a esse chumbo estático e burro.
Inunda as ruas do verdadeiro amor, invisível, revirado,
que escoa por toda a sujeira.
Lava tudo, toca a vida, o movimento,
pois tudo que és remete ao cinza mais vivo
que o simples concreto:
um cinza móvel.
Pra Tancredo, meu amigo ilhado que se esconde em Barra.
KKKKKKKK
quarta-feira, 5 de junho de 2013
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